No presente trabalho, pretende-se analisar o caso do Sharing City Seoul, que se propõe como uma política pública de economia compartilhada introduzida em 2012 pelo Governo Municipal de Seul, Coreia do Sul. Realiza-se tal estudo com intuito de observar os potencias das plataformas de economia colaborativa em modificar a relação com o meio ambiente e com a própria comunidade. Trata-se, portanto, das possibilidades deste método como viabilizador do desenvolvimento sustentável e da democratização do direito à cidade. Neste passo, é cediço que a teoria do compartilhamento implica na mudança das relações capitalistas e consumeristas modernas, em prol do ressurgimento da humanização e da valorização da troca que permeia os relacionamentos. Entretanto, verifica-se, no âmbito prático, a racionalização dos negócios colaborativos, a exemplo do Airbnb e do Uber, que já demonstram essa tendência.